O arquiteto e urbanista José Henrique Lanna, 49, acumula hoje as funções de presidente da Associação Parque Mosaico e CEO da Mixcon Incorporadora. Vivendo em Manaus há 12 anos, casado e pai de 3 filhos, o mineiro de Belo Horizonte acredita que nossa Associação e o conceito urbanístico de nosso bairro trazem soluções inovadoras para o crescimento sustentável e socialmente justo da capital do Amazonas, que podem servir de exemplo para outras metrópoles brasileiras. “Nossa Associação cria um senso de pertencimento, de cidadania, e abre uma oportunidade para a troca de serviços e experiências”, afirma.
Junto com a DPC Empreendimentos Imobiliários, a Mixcon, que Lanna também dirige, criou e está implantando o projeto urbanístico do bairro Parque Mosaico. Juntas, Mixcon e DPC comercializam as áreas onde empresas como MRV e Morar Mais constroem os condomínios e vendem apartamentos no nosso bairro.
Hoje, o desenvolvimento urbano do Parque Mosaico é de inteira responsabilidade da Mixcon e da DPC, mas em breve começa a ser transferido para a Associação Parque Mosaico -a exemplo do que já ocorreu em outros empreendimentos do tipo no país, como é o caso da Associação dos Amigos da Riviera de São Lourenço, no litoral paulista. Isso significa que nossa associação deve começar a assumir responsabilidades nas áreas de paisagismo, segurança e eventos, entre outras.
Na entrevista a seguir, José Henrique Lanna compartilha sua visão sobre o desenvolvimento futuro do nosso bairro e a crescente importância da Associação Parque Mosaico para o dia a dia dos moradores:
Que benefícios a Associação Parque Mosaico traz para os moradores do bairro?
Além de organizar e administrar interesses coletivos, a associação cria um senso de pertencimento, de cidadania, e abre uma oportunidade para a troca de serviços e experiências. Uma associação bem organizada e administrada garante o bom funcionamento urbanístico e de aspectos socioambientais. Estes fatores em sinergia propiciam uma melhor qualidade de vida.
Como você vê as mobilizações e abaixo assinados de moradores, que conseguiram vitórias importantes como a extensão de linhas de ônibus?
Esta mobilização popular de forma organizada é muito importante para abrir um canal de diálogo junto ao poder público, em que os moradores através da associação podem reivindicar suas necessidades e sugerir implementos. A associação é um potente canal para dar “voz” ao cidadão.
Alguma outra entidade inspirou o modelo da Associação Parque Mosaico?
Nossa associação tem como objetivo organizar e administrar os interesses comuns dos moradores, do entorno e contribuir com o desenvolvimento da cidade, zelando pela melhoria de serviços públicos como segurança, limpeza e lazer. Esta gestão dos interesses coletivos, que em alguns projetos se deu como uma extensão dos “condomínios fechados” para as vias públicas, é uma proposta que vem sendo adotada em algumas comunidades planejadas – posso citar como referências o condomínio Península, no Rio de Janeiro, e a Riviera de São Lourenço, em Bertioga, no litoral de São Paulo.
Quando a sede da Associação estará pronta para os eventos de integração dos moradores?
A parte civil da sede da associação tem previsão de conclusão no início de maio de 2022. Já estão sendo desenvolvidos o projeto de mobiliário, paisagismo e comunicação visual, dentre outros. Desta forma, a programação é ter nossa sede em pleno funcionamento e apta a receber os moradores a partir de junho de 2022.
Qual a importância do site da Associação, que estamos estreando nesta semana?
Vejo o site da associação, assim como as redes sociais, como um potente canal de comunicação e relacionamento. Uma forma de difundir os conceitos propostos, agendas, necessidades e contribuições.
Fale um pouco sobre a proposta do nosso bairro e como ele se diferencia de outros.
O bairro Parque Mosaico tem uma área total de 2,5 milhões de metros quadrados, com potencial para implantação de mais de 30.000 unidades residenciais. Nosso objetivo é desenvolver um novo centro na região oeste de Manaus, com esse núcleo urbano totalmente planejado e coordenado. O bairro utiliza conceitos modernos e inovadores como o “novo urbanismo” e conceitos de “smart cities”. Seu tripé se baseia em uso misto, sustentabilidade e localização. Essa sinergia faz com que o bairro seja único, com qualidade de vida e grande potencial de valorização imobiliária. O projeto conta ainda com um grande parque ecológico com cerca de 720 mil m2, denominado “Parque do Cidadão”, pois além das áreas verdes, áreas de preservação e lazer, tem um moderno projeto que está sendo implantado, com equipamentos públicos e institucionais.
Como presidente da Associação, qual mensagem final você quer deixar para os moradores do bairro?
Estamos diante de uma grande oportunidade. Uma oportunidade de ter uma comunidade melhor, um bairro melhor, uma cidade melhor. Onde todos podem viver e criar seus filhos com segurança, com qualidade de vida, em permanente contato com a natureza.