Em breve o Parque Mosaico receberá o seu primeiro imóvel empresarial: o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico de Manaus (INDT) está de mudança para o bairro, numa sede nova projetada para as necessidades de pesquisa e trabalho do grupo. O prédio está localizado no prolongamento da avenida Desembargador João Machado dentro do Parque, e deve abrigar diariamente cerca de 200 funcionários. Também vai dispor, no futuro, de um espaço aberto para que visitantes possam conhecer a história do INDT.
Em uma conversa sobre a chegada ao bairro, Geraldo Feitoza, CEO do instituto, explicou os motivos da escolha pelo nosso bairro. Além da boa localização e da oportunidade de construção de um prédio planejado, ele enfatizou a importância da Associação Parque Mosaico para a continuidade do crescimento planejado do bairro. “Aqui em Manaus tem alguns condomínios que começaram muito bem e tornaram-se foco de bebedeira e confusão. [Os executivos da incorporadora do bairro] me convenceram de que isso jamais aconteceria, de que o bairro teria uma associação para olhar isso com detalhes. O que nos deu uma segurança muito grande”, explicou.
Geraldo também falou da importância do INDT para a própria cidade de Manaus: “Pelo INDT já passaram mais de 1.200 profissionais e diria que metade hoje está fora do Brasil. São profissionais iniciantes que hoje estão muito bem posicionados no mercado global”. Leia o papo abaixo.
Quando o INDT chega ao Parque Mosaico? Qual o motivo da escolha de vocês pelo bairro?
Antes de chegar no Parque Mosaico nós procuramos mais de 60 imóveis para alugar, comprar ou fazer algum negócio. Manaus é uma cidade muito difícil para encontrar imóveis, no modo comercial então é muito mais complicado. Eu não conhecia o Parque Mosaico e para mim foi uma grata surpresa. Porque é um bairro novo, projetado, diferente de tudo aquilo que a gente vê. A gente entende que o bairro vai crescer bastante porque é uma área muito boa, que tem acesso por diversas avenidas grandes de Manaus. Isso facilita muito o acesso. A segunda razão é que nós somos um instituto de pesquisa, nossos laboratórios exigem uma instalação muito específica. Foi a melhor opção ter um uma sede construída do zero, projetada para atender as necessidades do INDT. Teremos uma estrutura clean, moderna, aberta, com um estacionamento muito bom. Tudo isso numa área nobre do condomínio. Então assim eu acho que a gente é o pioneiro. A gente está desbravando, vamos alavancar a ida de vários outros institutos para esse local. E é perto do aeroporto. A gente recebe muita gente, temos muitas viagens também, então tudo isso facilita.
Para o INDT, qual a importância de o Parque Mosaico possuir uma Associação que reúne moradores, pessoas que trabalham e investem no bairro?
A associação é uma garantia da continuidade da organização, limpeza, conservação e crescimento ordenado do bairro. Eu conversei muitas vezes com o pessoal da Mixcon [incorporadora do Parque Mosaico] questionando coisas. Por exemplo: para nós não adiantava ter um belo prédio se corresse o risco de aparecerem vários bares, “puxadinhos” como se chama aqui em Manaus. Aqui em Manaus tem alguns condomínios que começaram muito bem depois viraram isso – acabaram se tornando foco de bebedeira e confusão. Eles me convenceram realmente de que isso jamais aconteceria, me explicaram todas as razões – a principal é de que o bairro ele teria uma associação para olhar com detalhes isso aí. Tudo isso para nós foi uma segurança muito grande.
Quantos funcionários estão previstos para trabalhar no local?
Cerca de 200 funcionários.
Pode explicar para os vizinhos como funciona o trabalho do INDT, para quem ainda não conhece?
O INDT é um instituto de pesquisa que tem mais de 20 anos. Ele foi criado pela Nokia em 2001. O nosso foco é pesquisa, desenvolvimento e inovação. Trabalhamos de 2002 até 2012 exclusivamente para a Nokia. Depois ela vendeu a parte de mobile para a Microsoft, então passamos a trabalhar para a Microsoft até 2015. E a partir de 2016, nós passamos a ser um centro de pesquisa totalmente independente. Não foi fácil essa mudança, reduzimos os sites que tínhamos – antes havia locais de trabalho em Recife, Brasília, São Paulo. Hoje nós continuamos só com Manaus e Brasília – lá é bem estratégico. E agora uma parte da equipe está em Curitiba. Nosso grande desafio em 2016 foi ajustar o INDT à realidade do mercado, a gente tinha excelentes profissionais, mas o mercado não aceitava pagar. Então a gente teve que ir gradativamente treinando pessoas para que essa transformação acontecesse. E a transformação nesse mundo da tecnologia é constante, né? Em janeiro nós criamos uma Diretoria de Inovação, porque a gente precisa realmente fazer essa transformação digital na instituição como um todo. Posso dizer que hoje em dia temos uma turma extremamente nova e competente. Eu acho que sou o mais velho do INDE hoje, sem dúvida (risos).
Qual a importância do trabalho do INDT para a cidade de Manaus?
Diria que é muito grande. Nós trabalhamos e desenvolvemos tecnologia. Para que a gente consiga este objetivo, precisamos de bons profissionais, e o INDT forma essa mão de obra qualificada. Aqui a pessoa começa como trainee e vira um profissional. Tanto que nosso desafio hoje é manter essa mão de obra qualificada. Porque o mercado é muito volátil, as oportunidades nessa área são muito grandes. Pelo INDT já passaram mais de 1.200 profissionais, e desses – nós não temos as informações de todos – mas eu diria que mais da metade está fora do Brasil. A gente tem uma comunidade do INDT no Canadá, nos Estados Unidos, tem gente na China, na Finlândia, em muitos lugares. São profissionais muito qualificados que chegaram no INDT ou como trainees, estagiários ou como profissionais iniciantes da carreira e hoje estão muito bem posicionados no mercado global.