No início de 2025, a Associação Parque Mosaico começou uma nova série nas redes sociais para apresentar as espécies que estamos cultivando no nosso viveiro de árvores nativas da Amazônia. A divulgação iniciou pelo pente-de-macaco (Apeiba tibourbou), que semeamos no início de nossa operação, em junho do ano passado, e agora transferimos das sementeiras para os tubetes e saquinhos, onde 1.161 unidades vão poder crescer até ficarem aptas para o plantio.
Típica da região amazônica e outras localidades, a espécie também é conhecida como pau-jangada por apresentar uma madeira leve e fácil de trabalhar, sendo muito utilizada na construção de embarcações. Sua floração acontece entre os meses de janeiro e março, enquanto a maturação de seus frutos ocorre de setembro a novembro. Segundo o botânico Harri Lorenzi, o desenvolvimento do pente-de-macaco é muito rápido: uma vez no campo, pode ultrapassar quatro metros em dois anos – como você pode ver na segunda foto abaixo, encontrada no site Biologia da Paisagem, de Leonardo Paiva Correa.
Em seguida, chegou a vez do belíssimo ipê-amarelo (Handroanthus albus), que foi semeado no final de 2024 e em seguida transferido das sementeiras para os tubetes. Agora, 1.080 unidades da árvore estão crescendo para, em breve, deixar o nosso bairro ainda mais bonito.
Presente em diversas regiões do Brasil, em variações do gênero Handroanthus (referido também pelos sinônimos botânicos Tabebuia ou Tecoma), o ipê-amarelo é conhecido pelas suas lindas flores, utilizadas com frequência por paisagistas de todo o país. Mas além da qualidade ornamental, a árvore também é boa para a natureza, e vem sendo plantada para reflorestar e preservar áreas antes degradas, inclusive no cerrado. Confira na segunda foto a seguir, clicada por Mauricio Mercadante, como o ipê-amarelo pode ficar grande e frondoso.
Criado pela Associação Parque Mosaico, nosso viveiro vai fornecer árvores e plantas ornamentais nativas da Amazônia para as praças e avenidas do nosso bairro, cuja jardinagem e paisagismo são supervisionados pela Associação. As mudas também vão ajudar na restauração florestal às margens do Igarapé do Gigante, não apenas no Parque Mosaico, mas em toda a extensão desse rio, que nasce no terreno do Aeroporto Internacional de Manaus e deságua na Marina do Davi.
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